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Anéis Corneanos Intraestromais Concêntricos no manejo cirúrgico da DMP

A degeneração marginal pelúcida (DMP) é uma ectasia corneana que consiste no afinamento estromal inferior, cuja forma assemelha-se a um ‘crescente’, sendo a área de afinamento separada do limbo corneoescleral por tecido normal.

Como resultado, nota-se a protrusão da área da córnea não acometida ocasionando, clinicamente, baixa acuidade visual pelo altoastigmatismo gerado, normalmente contra a regra. A DMP pode causar deteriorização severa da visão e as lentes de contato rígidas são uma linha de tratamento e, em casos de intolerância, falha na adaptação ou desejo do paciente, podemos partir para tratamentos cirúrgicos. Existem alguns tratamentos cirúrgicos, entre eles podemos citar: ressecção em crescente, ressecção lamelar em crescente, ceratoplastia lamelar central, ceratoplastia penetrante e epiceratoplastia, implante de anel intraestromal.

Recentemente foi descrita a técnica com ceratoplastia lamelar intraestromal para tratamento de DMP, que consiste na confecção de um pocket estromal corneano por uma incisão pequena e periférica, seguido da inserção de uma lamela de córnea doadora com a espessura desejada para fortalecer a região mais fina da córnea preparando a mesma para posterior transplante penetrante. O problema é que esta técnica envolve as mesmas complicações relacionadas ao transplante de córnea, como rejeição, alto astigmatismo, podendo limitar muito os resultados.

 

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Autores

JORDANA SANDES BARBOSA SOARES
Médica oftalmologista, corneóloga pelo Centro de Referência em Oftalmologia da Universidade Federal de Goiás (CEROF-UFG). Possui mestrado e doutorado pela UFG, preceptora do setor de Córnea e Doenças Externas do CEROF-UFG.

 

 

GUSTAVO NERY
Especialista em córnea pelo Instituto Hilton Rocha em Belo Horizonte. Sócio-diretor do Núcleo de Oftalmologia de Belo Horizonte (NOBHE) e da MEDCLIN (Pedro Leopoldo). Preceptor de córnea e catarata no serviço de residência do CEOQ, Bahia.