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MANEJO DE CATARATA TRAUMÁTICA COM IRIDODIÁLISE, POR LARISSA MAGALHÃES

A prevalência do trauma ocular na população geral é de cerca de 14% ao longo da vida e afeta principalmente crianças e jovens do sexo masculino. Um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou que, anualmente, ocorrem cerca de 55 milhões de lesões oculares em todo o mundo e que cerca de 1,6 milhões de pessoas perdem a visão devido a traumas oculares.

No trauma ocular contuso ocorre um rápido encurtamento ântero-posterior, acompanhado de expansão equatorial. Este alongamento equatorial pode romper a cápsula do cristalino, as zônulas ou ambas. A combinação de golpe, contragolpe e expansão equatorial é responsável pela formação da catarata traumática.

As cataratas causadas por traumas contusos formam, classicamente, opacidades axiais posteriores em forma de estrela ou roseta que podem ser estáveis ou progressivas. A maioria das cataratas traumáticas necessitam de intervenção cirúrgica e são frequentemente associadas a outras complicações, como: glaucoma facolítico, facomórfico, de bloqueio pupilar e de recessão angular; uveíte facoanafilática; descolamento da retina; rotura da coroide; hifema; hemorragia retrobulbar; neuropatia ótica traumática; e rotura do globo.

A catarata traumática pode apresentar-se como um desafio para o oftalmologista. Um exame cuidadoso e um planejamento cirúrgico adequado podem proporcionar o me lhor resultado ao paciente, como veremos nesse artigo.

 

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Autora

LARISSA LIMA MAGALHÃES

LARISSA LIMA MAGALHÃES
Residente do terceiro ano Instituto de Olhos Ciências Médicas de Minas Gerais (IOCM).