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POCKET CÓRNEO-ESCLERAL, POR VICTOR SIMONCELLI

Afacia e falta de suporte capsular são complicações indesejadas, porém, reais. Existem inúmeras soluções para esse problema, as quais vão desde lentes fácicas às inúmeras técnicas de fixação escleral e iriana, cada uma com suas vantagens, desvantagens e dificuldades de execução.

Neste artigo, gostaria de mostrar uma variação da técnica de fixação escleral de Hoffman, o “pocket córneo-escleral”, que consiste na criação de um pocket escleral invertido a partir do limbo em que não há a necessidade de dissecção da conjuntiva. Essa variação que irei descrever pode ajudar o cirurgião em alguns dos passos mais difíceis dessa técnica, facilitando a fixação e melhorando o resultado em implantes secundários de lente intraocular.

Em 2006, Hoffman descreveu a técnica de fixação usando dois pockets esclerais opostos invertidos confeccionados no limbo na direção posterior (Figura 1). Fio de sutura prolene 10.0 são passados pela esclera dentro do pocket criado entre 1,50 mm a 2,00 mm do limbo em ambos os lados (Figura 2); após exteriorização dos fios pela paracentese principal, eles são suturados nos hápticos das lentes (Figura 3). A lente é então implantada por uma incisão aberta, dobrada com uma Burata; ou, como descrito em algumas variações, usa-se um injetor após os fios serem passados por dentro do cartucho (Figura 4).

Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4

 

Clique aqui para ler o artigo na íntegra

Clique aqui para assistir à execução da técnica.

Autor

VICTOR SIMONCELLI
Faculdade e residência pela Santa Casa de São Paulo. Fellow em catarata pela Santa Casa e em córnea e cirurgia refrativa pela Unifesp. MBA em gestão em Saúde pela FGV. Diretor da REDEMO Clínicas Oftalmológicas.