Este trabalho realizado na China é o primeiro a investigar a relação entre pterígio, comprimento axial e hipermetropia. Entre 521 pacientes inscritos, 22% tinham pterígio. A prevalência de hipermetropia foi de 82% no grupo com pterígio, em comparação a 65% no grupo sem pterígio. No entanto, a análise estratificada revelou que o comprimento axial – e não a hipermetropia – estava relacionado ao pterígio. Quando a coorte foi dividida de acordo com o comprimento axial, a prevalência de pterígio e pterígio grave (> 3 mm) foi inversamente associada ao comprimento axial. Os autores concluem que o pterígio está relacionado ao tamanho pequeno dos olhos.
Cornea, fevereiro de 2020
