No final do século XX, os anéis corneanos experimentaram uma alteração no seu principal objetivo de uso: migraram da cirurgia refrativa para se tornar uma opção na correção das irregularidades da córnea (especialmente no portador de ceratocone). A partir de então, o interesse nessa nova técnica foi aumentando, contando com a parceria entre médicos e a indústria no desenvolvimento de novos implantes, no estudo e ampliação do leque de indicações, além da melhoria e facilitação de cada um dos passos da cirurgia.
Nesse último aspecto, a maior contribuição foi, sem dúvida alguma, a introdução do laser de femtossegundo para a criação do túnel estromal com maior facilidade de centralização e maior precisão no estabelecimento da profundidade adequada. É também uma opção mais rápida e mais confortável para o paciente.
Esse interesse crescente pelo anel corneano pode ser constatado pelo fato do tema ocupar um espaço significativo nas grades dos congressos de Oftalmologia dos últimos anos. Por ser uma opção terapêutica nova e promissora, se tornou também um campo fértil para a experimentação e produção científica.
QUAL É A SITUAÇÃO ATUAL DOS ANÉIS CORNEANOS?
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Autor
FREDERICO BICALHO
Doutor em Oftalmologia pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Chefe do Serviço de Oftalmologia do Hospital da Aeronáutica de Lagoa Santa. Preceptor do serviço de urgência do Hospital São Geraldo – parte do Hospital das Clínicas da UFMG.