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FACORREFRATIVA E VISÃO FUNCIONAL DO PACIENTE, POR FILOMENA RIBEIRO

  • O envelhecimento saudável é uma prioridade de saúde pública.
  • A cirurgia de catarata aumentará exponencialmente devido às alterações demográficas.
  • Os estilos de vida estão a mudar e há uma força de trabalho cada vez mais envelhecida.
  • A visão intermediária é essencial para as atividades diárias, para a qualidade de vida e segurança.

A cirurgia de catarata com o implante de uma lente com capacidade corretiva da presbiopia (PC-IOL, da sigla em inglês) é uma oportunidade para a correção da visão funcional dos nossos doentes. O desenho ótico e o desempenho das PC-IOLs estão diretamente relacionados com a visão funcional que podem restituir. Esse tipo de implante gera múltiplos focos ou um foco contínuo de visão, permitindo que os pacientes realizem suas atividades diárias em diferentes distâncias. Por esse motivo, as exigências visuais diárias dos pacientes devem ser investigadas e consideradas para a seleção do implante intraocular mais adequado em cada caso específico.

Apesar da relevância dos requisitos visuais dos pacientes para a seleção de PC-IOLs, poucos estudos foram realizados sobre a questão. Esta informação pode ser especialmente útil para que os médicos entendam as necessidades visuais e atendam às expectativas do doente, proporcionando independência de óculos para uma boa visão funcional pós-operatória com impacto de terminante na qualidade de vida.

Recentemente, a Cátedra de Geração de Valor e Saúde Visual e o Departamento de Oftalmologia da Universidade Rey Juan Carlos, de Madrid, representado pelo Prof. Alfonso Arias, realizaram um estudo observacional baseado numa pesquisa estruturada por inquérito, desenvolvido pela FindFor® (Padre Group), com uma amostra representativa da população espanhola com idade superior a 60 anos. As perguntas aos inquiridos procuraram determinar as atividades habituais realizadas ao longo do dia, a sua regularidade e a distância em que as realizam (Tabela 1). As frequências mais altas incidem nas atividades que podemos considerar que exigem visão de perto ou visão intermediária. Atividades como ver o telefone celular, olhar pelo retrovisor do carro, usar talheres e dispositivos digitais aparecem com alta frequência.

 

Clique aqui para ler o artigo na íntegra

 

Autores 

FILOMENA RIBEIRO
Hospital da Luz Lisboa. Universidade de Lisboa. ESCRS President-Elect.

 

ALFONSO ARIAS
Departamento de Oftalmologia, Universidade Rey Juan Carlos, Madrid.

 

Editora da seção 

BRUNA VENTURA
Mestrado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Doutorado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Coordenadora do Curso de Especialização em Oftalmologia da Fundação Altino Ventura (FAV).