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ANESTESIA OCULAR NA PRÁTICA, POR DANIEL WASILEWSKI

A anestesia ocular tópica possibilita um exame minucioso do olho pelo oftalmologista, auxiliando-o na execução de exames que necessitem tocar a córnea, como tonometria e gonioscopia. Possibilita o diagnóstico de patologias corneanas e alterações de superfície ocular, e permite a retirada de corpo estranho da conjuntiva e córnea. Além disso, também auxilia no alívio da dor decorrente da inflamação de estruturas mais profundas, como a irite aguda, e permite a realização de diversas cirurgias somente com a aplicação do colírio anestésico, como no caso da cirurgia de catarata, por exemplo.

Sabe-se que a córnea é um tecido ricamen- te inervado, e os anestésicos tópicos atuam bloqueando a sensação e os impulsos neurais. A avaliação do limiar de toque da córnea (LTC) através do estesiômetro de Cochet-Bonett é utilizada em diversas patologias corneanas e na verificação de déficits de sensibilidade no pré e pós-operatório de cirurgias oftalmológicas. A sensibilidade corneana e a duração da anestesia são, portanto, fundamentais em cirurgias do segmento anterior, principalmente intervenções complexas envolvendo a córnea e o cristalino.

Este estudo buscou determinar o tempo e início de ação das três soluções anestésicas tópicas disponíveis comercialmente no Brasil utilizando o estesiômetro de Cochet- Bonnet, quantificar o grau de desconforto referido pelos pacientes no momento da aplicação e verificar associações entre este desconforto e o sexo dos pacientes.

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Autor

DANIEL WASILEWSKI
Mestre e doutor em princípios da cirurgia. Ex-fellow do Doheny Eye Institute (University of Southern California). Médico do corpo clínico da Ocularis Oftalmologia Avançada, Curitiba, PR.